Reflexões Finais UC
Estudos Práticos Futebol
Camila Duarte: A Unidade Curricular de Estudos Práticos de Futebol foi, desde o início da licenciatura, uma UC pela qual sempre ansiei, aguardando com entusiasmo o semestre em que a mesma fosse lecionada, uma vez que é a minha modalidade favorita, que pratiquei durante dois anos.
Nas primeiras aulas senti-me ligeiramente desanimada porque a matéria que estávamos a dar era algo que já conhecia e como não aprofundámos muito os aspetos táticos, algo que eu esperava acontecer, perdi algum entusiasmo.
Gostei muito de fazer o trabalho de análise de uma situação de jogo porque abordámos no geral a vertente tática do jogo.
Senti que no decorrer do semestre o meu interesse despertou quando começámos a abordar mais a vertente de planeamento de treino, por ser uma vertente extremamente importante, uma vez que poderei trabalhar nessa área.
Em retrospetiva posso afirmar que ao longo do semestre senti que aprofundei os meus conhecimentos de Futebol e sinto que num futuro próximo estarei preparada para um trabalho na área do futebol.
Diogo Braz: Ao longo do semestre, a cadeira de Futebol revelou-se uma experiência enriquecedora, tanto a nível académico como pessoal, permitindo aprofundar os meus conhecimentos sobre futebol e desenvolver competências práticas e analíticas. O trabalho em grupo e os trabalhos individuais realizados foram fundamentais para consolidar o meu entendimento sobre os diferentes aspetos do futebol, desde a análise tática até à planificação de treinos.
O trabalho em grupo no blog e a análise do 1° golo Inter x Feyenoord - jogo dos oitavos de final da liga dos campeões 2024/2025 ,destacaram a importância do trabalho em equipa e da análise tática, enquanto a elaboração e lecionação do plano de treino proporcionaram-me uma visão totalmente diferente sobre a preparação de treinos e como um treinador deve adaptar-se perante os obstáculos. Estas experiências contribuíram para o meu desenvolvimento como estudante e futuro profissional, na área do futebol.
Daniela Ribeiro: Nunca fui grande fã de futebol. Sempre o encarei como algo distante, sem grande apelo ou entusiasmo da minha parte. Contudo, quando comecei a frequentar as aulas de Futebol, fui surpreendida. Nas primeiras aulas, lecionadas pelo professor, a abordagem era dinâmica, envolvente e cativante. A forma como ele explicava os conceitos e os exercícios que implementava despertou em mim uma motivação inesperada. Havia algo de estimulante em aprender sobre um tema que, à partida, não me dizia muito, o que me levou a encarar as aulas com curiosidade e vontade de explorar as minhas habilidades.
Com o tempo, porém, essa motivação inicial foi diminuindo. O cansaço acumulado das exigências da universidade começou a pesar, e a dinâmica das aulas também mudou. Quando o professor deixou de lecionar diretamente e as aulas passaram a ser menos interativas, senti que o meu interesse esmoreceu. A falta de dinamismo tornou as sessões mais monótonas, e confesso que, por vezes, foi difícil manter o mesmo empenho do início.
Ainda assim, a última aula foi uma agradável surpresa. Embora se tenha tratado de um momento de avaliação e estivesse um pouco nervosa numa fase inicial, o termos a oportunidade de apresentar um dos exercícios do nosso plano de treino, trouxe uma energia renovada ao meu grupo. Foi um momento muito envolvente, com partilha de ideias e feedback entre todos. Apesar do calor intenso, que tornou a experiência um pouco desconfortável, o ambiente era descontraído e até divertido. Ver o trabalho de todos e sentir que estávamos a fechar o ciclo com algo prático e colaborativo foi, sem dúvida, gratificante.
Um aspeto que destaco é a postura do professor ao longo do semestre. Sempre demonstrou grande disponibilidade para nos apoiar nas dificuldades, oferecendo feedback construtivo que nos incentivava a melhorar. A sua atitude foi mais do que adequada. Mesmo nos momentos em que a minha motivação não era a melhor, o seu empenho e profissionalismo foram um lembrete de que valia a pena continuar a esforçar-me, mesmo que não conseguindo dar 100% de mim desse menos.
Em retrospetiva, esta cadeira foi uma experiência de altos e baixos. Ensinou-me que, mesmo não sendo fã de futebol, é possível encontrar valor e aprendizagem em contextos inesperados, especialmente quando há um professor dedicado. Levo comigo a ideia de que a motivação pode ser volátil, mas o apoio certo e experiências práticas podem reacendê-la, mesmo nas circunstâncias mais desafiantes.
Lara Gomes: No decorrer do ano a disciplina de Futebol revelou-se uma experiência extremamente valiosa, tanto no âmbito académico quanto pessoal, permitindo-me aprofundar o meu conhecimento sobre a modalidade e desenvolver habilidades práticas. Os trabalhos em grupo e as tarefas individuais foram essenciais para consolidar a minha compreensão sobre diversos aspetos do futebol, desde a análise tática até à elaboração de planos de treino.
O trabalho colaborativo no portfólio e a análise do primeiro golo do jogo Inter x Feyenoord, nos oitavos de final da Liga dos Campeões 2024/2025, destacaram a relevância do trabalho em equipa e da análise estratégica. Já a criação e execução do plano de treino proporcionou-me uma nova perspetiva sobre a preparação de sessões de treino e a capacidade de adaptação de um treinador diante de desafios. Essas vivências foram fundamentais para meu crescimento como estudante e futuro profissional na área do futebol.
Matilde Albarino: Neste segundo ano de Licenciatura de Ciências do Desporto tive a oportunidade de ter a Unidade Curricular de Estudos Práticos VII- Futebol, tinha algum receio da mesma, pois sempre tive algumas dificuldades neste desporto. No decorrer do semestre tive algumas dificuldades principalmente quando fazíamos jogo normal, pois como não tenho conhecimento do desporto não sabia qual havia de ser o meu posicionamento e quais seriam os deslocamentos perante o mesmo, com isto para haver jogo acho que deveria haver mais transferência dos exercícios da aula para o mesmo, o que na minha opinião deveria também ser adaptado era o facto das aulas onde tínhamos de fazer os exercícios em grupo serem compostas em metade por uma aula lecionada pelo professor e a segunda parte sermos nós a lecionar a aula. Algo que acho que foi bastante vantajoso foi a possibilidade de nós pudermos experimentar os exercícios práticos com os colegas, exercício este que era o mesmo para o último momento de avaliação.
Em conclusão, sinto-me mais preparada para entrar e ingressar na mercado de trabalho do futebol, como a possibilidade de dar treinos, tudo graças a esta unidade curricular.
Tomás Loureiro: Durante este semestre, a UC de Estudos Práticos de Futebol representou uma oportunidade valiosa de aprendizagem. Através das diferentes atividades propostas, consegui aprofundar o meu conhecimento sobre o jogo, que antes era nulo, também me permitiu desenvolver competências práticas e de análise que considero essenciais para o meu percurso.
As dinâmicas de grupo e os trabalhos foram determinantes para consolidar aprendizagens relacionadas com várias dimensões do futebol, nomeadamente a vertente tática e a organização do processo de treino. A análise do lance do primeiro golo do jogo entre Inter e Feyenoord, evidenciou a importância da observação minuciosa no contexto do jogo.
Por outro lado, a elaboração e a lecionação de um plano de treino permitiram-me compreender melhor os desafios da prática profissional, sobretudo no que toca à capacidade de um treinador se ajustar a diferentes contextos e imprevistos. Um aspeto que achei bastante relevante à cerca da apresentação do plano de treino foi a disponibilidade apresentada pelo professor onde algumas aulas práticas antes da avaliação foram usadas para treinar o exercício que iríamos apresentar gerando a possibilidade de vermos o que não estava a correr tão bem com o mesmo.
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2.º ano